Há um instante na vida em que o coração, enfim, se reconhece em paz — mesmo diante do desconhecido.
Não é porque tudo está certo. Não é porque o outro disse sim. Nem porque o futuro foi desenhado.
Mas porque o amor deixou de exigir garantias para se revelar.
Esse é o amor que não implora por retorno. Que não precisa ser correspondido para ser verdadeiro.
É o amor que pulsa inteiro mesmo quando ainda está só em um lado da ponte — mas sabe que está plantando algo sagrado, do lado de lá, também.
Quando você chega nesse lugar…
Não há medo, nem urgência, nem ansiedade disfarçada de paixão.
Há presença.
Há coragem.
Há entrega sem amarras.
E é nessa vibração que os milagres chegam — não como resposta ao esforço, mas como consequência natural da verdade.
O amor, quando é real, não força. Ele floresce.
E, às vezes, o mais bonito que podemos fazer é permitir que o outro sinta o perfume da nossa alma…
Sem pressa.
Sem máscaras.
Sem precisar convencer.
Afinal, o que nasce da verdade não precisa ser sustentado pelo medo.
E o que é semente de alma, encontra solo — cedo ou tarde — no tempo da graça.
Se você está nesse lugar, celebre.
Porque o amor que não prende é o mesmo que liberta.
E, quando você se torna amor… tudo ao redor começa a se lembrar também.
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