O Encontro
AZUL​

Um espaço sagrado onde a alma desperta em êxtase e integração.

Há um chamado que não vem do mundo.
Ele não é urgência, nem promessa, nem falta.

É sutil como um sussurro entre sonhos,
profundo como um silêncio antigo dentro do peito.

No Encontro Azul, esse chamado encontra morada.
Não é convite para mudar quem você é —
mas para lembrar de quem sempre foi,
antes do medo, antes do cansaço, antes dos rótulos.

Aqui, a alma acorda devagar.
Primeiro, reconhecendo-se nas lágrimas que você nunca soube nomear.
Depois, nas risadas que brotam do nada.
No abraço de quem você nunca viu e, mesmo assim, já conhece.

O despertar não é um choque —
é um florescer suave, um abrir de portas por dentro.
É a permissão para existir sem peso,
para amar sem cobrança,
para ser presença sem precisar provar.

Se algo em você sente esse chamado,
não fuja.
Esse é o tempo.
Esse é o lugar.

O Encontro Azul não transforma ninguém em santo.
Só devolve a cada um o direito de ser inteiro.

Aqui, a alma descansa
e, ao mesmo tempo, desperta para a vida que pulsa —
finalmente viva, finalmente azul.